Reportagem publicada nesta terça-feira (16) no jornal Valor Econômico dá os detalhes da luta interna no Grupo Folha: “No cerne da disputa, além do comando da redação de um dos principais jornais do país, surgiu também uma discussão sobre o destino a ser dado a recursos levantados com a venda de ações da PagSeguro, empresa de meios de pagamento ligada ao grupo. Por meio de uma oferta inicial de ações na Bolsa de Nova York em janeiro, a PagSeguro levantou US$ 2,27 bilhões de investidores em janeiro de 2018. Desses, o UOL, controlador da PagSeguro, recebeu US$ 1,2 bilhão. Menos de seis meses depois, a PagSeguro fez nova oferta de ações no valor de US$ 965 milhões e o UOL voltou a vender ações, enchendo ainda mais o seu caixa. Em poucos anos de existência, a PagSeguro transformou o UOL numa empresa avaliada em bilhões de reais”. […]

“Maria Cristina Frias foi nomeada diretora de redação no lugar de Otávio Frias Filho logo depois de sua morte e ficou na função por cerca de seis meses. Em interpelação judicial com data de 22 de março, quatro dias depois de sua demissão, ela acusou Luiz Frias, que preside o grupo, de cercear seu direito a informações sobre as empresas e de tentar promover uma reestruturação societária que deixaria a Folha sem acesso aos recursos provenientes do UOL e da PagSeguro. Segundo Maria Cristina Frias, sua destituição do cargo de diretora de redação teria sido uma represália do irmão à sua oposição aos planos societários. Tais planos não chegaram a ser explicados na interpelação, redigida pelo escritório de advocacia Chiarottino e Nicoletti. A interpelação não é uma ação judicial, mas um questionamento feito por meio de um juiz”.

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