Mesmo após reabertura, empresários relatam vendas médias 90% inferiores às de antes da pandemia.

Com corredores vazios e vendedores conversando para passar o tempo, os shoppings de São Paulo estão, para todos os efeitos, com as portas abertas ao público há um mês. No sentido prático, eles ainda não conseguiram convencer a clientela a retornar às lojas para consumir.

Como resultado, comerciantes relatam vendas médias 90% inferiores às de antes da pandemia. Mariane Sampaio, dona de duas chocolaterias em shoppings da capital paulista, conta que já abriu e fechou o caixa para um faturamento de R$ 50. Ou de Jin Xiaoxiong, dono de uma rede de oito lojas de bijuterias, que ficou sem fazer uma única venda por três dias em uma das lojas. “As vendas não estão cobrindo nem mesmo as despesas com funcionários”, conta o empresário.

A situação se mantém preocupante, mesmo depois da ampliação do horário de funcionamento dos shoppings na cidade. Na semana passada, os centros de compras passaram a operar por seis horas diárias, ante as quatro de até então.

Para Vagner Simões, que tem um quiosque da Casa de Bolos no Shopping Center 3, na avenida Paulista, ficou pior após a ampliação do horário. Seus custos fixos aumentaram; as vendas, não. “Quando as lojas estavam funcionando por quatro horas, eu conseguia revezar com funcionários de uma outra unidade. Agora, fica mais difícil”, afirma. “Acabo vendendo apenas para os funcionários do próprio shopping.”

 

 

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