Depois de anunciar a aquisição do Grupo Promed, por R$ 1,5 bilhão, a ação do grupo de saúde fechou em alta no pregão de ontem da B3, a Bolsa paulista. Geralmente, o contrário ocorre com empresas que fazem grandes aquisições, diante da possibilidade de despesas futuras. Neste caso, no entanto, o entendimento é que o Promed, que atua na região de Belo Horizonte, adiciona valor ao portfólio da Hapvida. Assim, o papel da compradora teve alta de 1,4%, para R$ 67,34.
O presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, afirmou ontem que a integração dos ativos deve durar três anos, mas que a parte mais significativa vai ser concluída no segundo ano. O diretor financeiro e de relações com investidores da operadora, Bruno Cals de Oliveira, disse que isso é possível porque a Hapvida tem uma metodologia própria para integrar ativos. Parte do total de R$ 1,5 bilhão será pago em ações.
Além dos 270 mil clientes, o Promed ainda inclui três hospitais, com um total de 255 leitos. De acordo com a Hapvida, esse é um dos pontos benéficos dos ativos da aquisição, uma vez que a capacidade de leitos dos três hospitais teria uma “folga” em relação ao número de beneficiários dos planos da companhia. “Os hospitais têm capacidade maior do que a carteira, o que permitirá uma maior velocidade de crescimento orgânico”, disse Pinheiro, durante teleconferência com analistas, realizada ontem.
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