Pelos menos em tese, em meados dos anos 90, a vida profissional de Sylvia Bianco estava planejada. Ela deixaria o Brasil como arquiteta formada, passaria um período na Itália e, depois, tentaria atravessar novamente o oceano para os Estados Unidos. O sonho da jovem profissional era trabalhar com cenografia no cinema.
O roteiro estava todo escrito. Mas, antes de esse hipotético filme rodar, Henrique Bianco, dono da HM Engenharia, alterou totalmente o desfecho da vida da filha, a única que tinha se formado em uma área que se encaixava no negócio que ele dirigia. “O sentimento familiar falou mais alto e, assim que o meu pai me chamou, resolvi voltar”, diz Sylvia.
Apesar de ter cursado arquitetura para seguir outro caminho, e não para suceder o pai na HM Engenharia, a conversa com Henrique Bianco acabou sendo determinante para o futuro profissional dela. “Estava indo embora para a Itália, depois iria para os Estados Unidos, quando ele disse que precisava de mim aqui, porque a empresa queria desenvolver uma nova família de produtos e ele gostaria de racionalizar a produção.”
A visão do pai aliada à disposição da filha colocou a empresa no caminho de incorporação imobiliária voltada para famílias de baixa renda, um segmento do mercado imobiliário que se mostraria lucrativo nos anos seguintes. “Preciso de você aqui. Nós precisamos fazer isso e temos de desenvolver um sistema de gestão”, diz Sylvia se lembrando da fala do pai.
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