Antes concentradas em listagens nos Estados Unidos, as startups e empresas de tecnologia brasileiras começaram a buscar captação no mercado local, em um momento em que os investidores procuram complementar suas carteiras com mais empresas ligadas ao mundo digital.
Nas próximas semanas, o site de intermediação de vendas Enjoei.com, a empresa de cupons de desconto e cashback Méliuz e o e-commerce de vinhos Wine estão com estreias programadas na B3, com ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) que podem chegar a mais de R$ 3,5 bilhões, movimento ainda novo no mercado brasileiro.
Antes concentradas em listagens nos Estados Unidos, as startups e empresas de tecnologia brasileiras começaram a buscar captação no mercado local, em um momento em que os investidores procuram complementar suas carteiras com mais empresas ligadas ao mundo digital.
Nas próximas semanas, o site de intermediação de vendas Enjoei.com, a empresa de cupons de desconto e cashback Méliuz e o e-commerce de vinhos Wine estão com estreias programadas na B3, com ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) que podem chegar a mais de R$ 3,5 bilhões, movimento ainda novo no mercado brasileiro.
Ainda entre as candidatas com perfil tech, já com pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas ainda sem data, estão a plataforma de aluguel de imóveis Housi e a Mosaico, dona do site Buscapé.
O movimento das empresas de tecnologia ocorre em um momento de maior volatilidade do mercado, que afastou gigantes de setores tradicionais como a Havan (de Luciano Hang) e Caixa Seguridade, que resolveram deixar a oferta para depois, já que teriam dificuldade em precificar suas ofertas ao preço desejado, segundo fontes próximas às operações. Outros que estavam na fila e suspenderam ofertas são o banco BR Partners e a Compass, controlada da Cosan.
“O mundo está em plena transformação, com a digitalização do mundo real. As empresas dessa nova economia têm enorme potencial de crescimento e veremos cada vez mais representantes na Bolsa”, afirma o diretor de operações da gestora de investimentos em venture capital KPTL (lê-se Capital, em inglês), Gustavo Junqueira.