O grupo de calçados Arezzo deu na sexta-feira, 23, um passo para diversificar sua atuação e disputar o mercado de confecções. A companhia anunciou a compra da marca de roupas Reserva, por R$ 715 milhões, em uma estratégia elogiada por analistas como uma forma de a companhia sair “do pé para o corpo todo” a partir de uma aquisição de valor atrativo. O mercado financeiro reagiu muito bem ao movimento: os papéis ordinários da Arezzo dispararam 16%, fechando o dia cotados a R$ 61. O presidente da Arezzo, Alexandre Birman, disse ontem, em teleconferência sobre o tema, que a compra da Reserva vai abrir novas avenidas de faturamento para a companhia. O mercado de calçados e bolsas, na qual a empresa atuava até agora, é estimado em R$ 11,6 bilhões ao ano. O segmento de vestuário e acessórios para as classes A e B tem valor bem maior, de R$ 41 bilhões. A diretora de relações com investidores, Aline Peli, ressaltou que a aquisição vai ser feita sem necessidade de a companhia contratar mais dívidas. Isso ocorre porque, do total de R$ 715 milhões, quase R$ 500 milhões serão pagos em ações, com os acionistas da Reserva tornando-se minoritários no grupo Arezzo. A participação dos novos sócios na companhia será de 8,7%. Dentro do acordo, a Reserva passa a ocupar um assento no conselho de administração da Arezzo, que ainda não tem ocupante definido. “Tecnicamente é uma compra, mas, de fato, não é. Porque os gestores, fundadores e sócios são automaticamente sócios e líderes da Arezzo & Co. E com autonomia grande no vestuário”, disse Birman, ontem, ao Estadão/Broadcast.
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