Nos próximos dias, a rede de eletrodomésticos Fast Shop faz uma aposta para ampliar sua imagem de sofisticação: inaugura, em São Paulo, uma loja conceito idealizada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, o mesmo que projetou a Japan House, na Avenida Paulista.

A Fast Shop, porém, teve uma origem mais “popular”: a família Kakumoto, à frente do negócio até hoje, abriu primeiro uma concessionária de motos Yamaha, em 1989. Só sete anos depois – e por necessidade –, eles fariam a migração para os eletrodomésticos.

Nos próximos dias, a rede de eletrodomésticos Fast Shop faz uma aposta para ampliar sua imagem de sofisticação: inaugura, em São Paulo, uma loja conceito idealizada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, o mesmo que projetou a Japan House, na Avenida Paulista.

A Fast Shop, porém, teve uma origem mais “popular”: a família Kakumoto, à frente do negócio até hoje, abriu primeiro uma concessionária de motos Yamaha, em 1989. Só sete anos depois – e por necessidade –, eles fariam a migração para os eletrodomésticos.

O foco nas classes A e B permitiu que a Fast Shop prosperasse mesmo tendo de enfrentar duas gigantes: a Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, e o Magazine Luiza. Neste ano, apesar da pandemia e da forte atuação das líderes do setor, a rede conseguiu se defender. Segundo Rafael Kakumoto, presidente da empresa e filho dos fundadores Marie e Milton, a expansão em 2020 deve ser de 15% a 20%, o que elevará a receita do negócio para algo próximo (ou além) de R$ 5 bilhões.

A Fast Shop é uma espécie de “ilha” em um segmento considerado difícil pela margem apertada dos produtos do tipo “commodity” – que são encontrados em qualquer loja do ramo. Apesar de a rede ter sido cobiçada por fundos de investimento e bancos na última década, a família Kakumoto jamais vendeu uma parcela de seu capital. Questionado sobre os planos daqui em diante, o presidente da rede diz que não descarta achar um sócio ou abrir o capital.

Buscar uma estrutura financeira mais forte, no entanto, pode ser uma boa ideia, segundo especialistas. A recente reinvenção de Magalu e Casas Bahia pode ser um sinal de alerta para a Fast Shop. Ou seja: a gestão familiar e a aposta na alta renda, que deram certo até aqui, podem não ser suficientes para garantir o futuro. “O setor de eletrônicos está passando por uma revolução”, diz o diretor de operações da consultoria Gouvêa, Eduardo Yamashita. “Os concorrentes ganharam escala e têm rentabilidade maior. Essas gigantes estão investindo pesado, mesmo na pandemia.”

 

 

Saiba mais através do site: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,fast-shop-aposta-em-conceito-luxo-contra-gigantes-do-setor-varejista,70003494802

 

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